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Veja 7 equipamentos de proteção coletiva indispensáveis em sua obra

Os riscos de acidentes graves na construção civil preocupam o setor e exigem medidas eficientes em busca de mais segurança. Dentro deste contexto, os equipamentos de proteção coletiva, também chamados de EPCs, se tornam indispensáveis pela atuação estratégica nos pontos considerados mais perigosos. 

Este tipo de medida é também uma forma de cumprir as exigências legais no canteiro de obras por conta das diversas Normas Regulamentadoras (NRs) que direcionam o trabalho. Podemos citar, como exemplo, as NRs 9 e 4 que são centradas em organizar as proteções conforme as atividades desenvolvidas e otimizar as etapas de cada projeto.

Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo 7 equipamentos de proteção coletiva de uso obrigatório em qualquer obra. Acompanhe:

1. Sinalização adequada 

Conforme os riscos enfrentados no canteiro de obras, as placas de sinalização são essenciais para orientar os trabalhadores sobre o funcionamento dos equipamentos. Além disso, elas destacam os períodos de manutenção e as necessidades específicas de cada ponto de localização.

Diferente do que muitos pensam, as sinalizações na construção civil não se resumem apenas às placas. Existe uma série de outros usos frequentes, como a inserção de cores chamativas que mudam conforme o grau de perigo oferecido, a luminosidade adequada, os sinais sonoros e os símbolos estratégicos.

Vale destacar que os objetivos deste conjunto de ações giram em torno de indicar rotas de fuga aos trabalhadores caso algo fora do planejado aconteça. Especialmente, se for em um ambiente com exposição a altos ruídos, riscos de choque elétrico ou acidentes por instabilidades nos pisos. 

2. Redes de proteção

As redes de proteção devem ser incluídas minuciosamente na dinâmica de segurança das obras. De modo geral, este tipo de equipamento é usado em construções ou manutenções feitas em grandes alturas com foco em evitar quedas de trabalhadores e preservar a vida das pessoas no local, já que sempre existe a possibilidade de ferramentas ou outros tipos de objetos escorregarem até o chão.

Com a solução oferecida pela estrutura da rede, uma queda que antes seria fatal, se transforma em apenas uma situação assustadora de rápida recuperação. Vale mencionar também, neste caso, o uso do corrimão como complemento da proteção em alturas pela simplicidade de instalação e eficiência.

3. Chuveiros de emergência

Os chuveiros de emergência e os lava olhos precisam ficar disponíveis em pontos estratégicos do canteiro de obras como uma espécie de socorro imediato aos trabalhadores. Isso porque existe o risco de exposições inadequadas a substâncias poluentes que geram queimaduras graves em diferentes níveis. 

São, na maioria dos casos, líquidos corrosivos, gases poluentes e poeira abrasiva capazes de atingir principalmente os olhos e a pele, mesmo com o uso de equipamentos protetores. Por este motivo, os chuveiros de emergência e os lava olhos funcionam como primeiros socorros para lavagem da região com água abundante.

4. Kit de primeiros socorros 

E por falar em primeiros socorros, este tipo de Kit representa um dos equipamentos de proteção coletiva mais famosos tanto na construção civil quanto em diferentes setores de trabalho. É uma forma simples de aumentar a segurança dos colaboradores e mostrar como a empresa se preocupa em oferecer cuidados imediatos em caso de acidentes.

Na verdade, se trata de um kit exigido legalmente pela sua eficiência como primeiro atendimento em uma situação emergencial. Antes de disponibilizá-lo no canteiro de obras, é importante conferir a lista completa dos órgãos de fiscalização com os itens que devem ser incluídos na montagem. Veja os principais exemplos a seguir: 

  • sabão líquido bactericida;
  • talas;
  • esparadrapos;
  • álcool;
  • máscara facial;
  • luva de procedimento cirúrgico;
  • óculos de proteção;
  • gaze.

5. Escadas e rampas

A circulação de trabalhadores pelo canteiro de obras exige medidas de segurança reforçadas, mesmo que sejam feitas de forma temporária. Em função disso, dispositivos indicados para transposições mais tranquilas, como escadas e rampas, devem ser instalados e personalizados com coerência conforme o número de pessoas atuantes no projeto e o volume de materiais. 

6. Isolação acústica 

Nos locais em que os ruídos são constantes durante o trabalho, a isolação acústica precisa ser prioridade na busca por cumprir as exigências dos EPCs. Sem contar que este tipo de exposição causa prejuízos à audição dos trabalhadores e em alguns casos os danos podem ser irreversíveis. 

Sendo assim, é essencial conhecer as maneiras mais usadas de implementar a isolação acústica e proteger devidamente a saúde auditiva da equipe formada para o sucesso do projeto. Confira alguns exemplos abaixo: 

  • enclausuramento acústico: a isolação acústica é colocada direto na fonte do ruído, como nas ferramentas ou máquinas de uso frequente;
  • trajetória do ruído: as barreiras acústicas de proteção são implementadas em pontos que impedem que os ruídos saiam de suas fontes e cheguem até os trabalhadores;
  • posto de trabalho: a isolação acústica é implementada diretamente no posto de trabalho para transformá-lo em uma cabine acústica.

7. Bandeja de proteção

Assim como a rede de proteção, a bandeja de proteção também faz parte das EPCs destinadas aos cuidados com o trabalho em altura. No entanto, ela apresenta resistência ainda maior por ser uma plataforma rígida focada na preservação da vida dos trabalhadores, na captação de resíduos e na integridade física de maneira geral. 

A norma NR-18 é a que direciona as especificações deste tipo de bandeja conforme o tamanho da obra e faz com que sua eficiência se torne abrangente. Um bom exemplo disso está na possibilidade da fabricação com madeira que é, por si só, um material muito confiável e adaptável diante dos riscos apresentados.

Bônus: Madeira de qualidade nos equipamentos de proteção coletiva

Agora ficou claro o quanto os equipamentos de proteção coletiva são indispensáveis na segurança do canteiro de obras e a importância de fazer boas escolhas na hora de adquiri-los. Afinal de contas, eles salvam vidas e permitem que os colaboradores trabalhem com confiança no dia a dia. 

O melhor caminho, em uma situação delicada como essa, é priorizar os EPCs fabricados em madeira certificada que se destacam pela alta resistência e a exigência de um padrão específico de qualidade. Além disso, por ser um material com certificação FSC, atesta as preocupações sustentáveis que direcionam o setor atualmente e geram diversos resultados positivos.

Os equipamentos de proteção coletiva na construção civil devem ser pensados cuidadosamente não só para atender as exigências legais como também na busca pelo aumento da produtividade. Com isso, se torna fundamental contar com um fornecedor que seja referência no mercado, ofereça itens customizados em madeira e priorize atender requisitos minuciosos de segurança. 

Gostou das informações do artigo? Então aproveite e leia também sobre as principais NRs da construção civil e reforce a segurança dos colaboradores.

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